Por: Ricardo Gandara Crede
Importante data para divulgação científica e popularização da ciência, o dia 14 de março, data que nos Estados Unidos se escreve 3/14, ainda é ignorado pelos brasileiros. Nesse dia celebra-se em todo o mundo o Dia do pi (3,14). Esta celebração tem como objetivo promover junto ao público em geral o gosto pela matemática, aproveitando o interesse que o pi tem suscitado ao longo dos tempos em todas as culturas.
O dia do pi é festejado em grande parte do mundo. Já no Brasil, escolas, universidades e centros de ciência perdem a oportunidade de fazer boa divulgação científica para adultos, adolescentes e crianças.
3,14159265358979323846... Este é apenas o início de um número muito especial com uma infinidade de casas decimais: o número pi – a razão entre o perímetro de um círculo e o seu diâmetro. No ano de 2006, o dia 14 de março foi ainda mais especial, porque marcou o 300º aniversário da aplicação da letra grega pi para designar este número, utilizada pela primeira vez em 1706 na publicação Synopsis Palmariorium Mathesios, de William Jones.
Em vários países do mundo o dia 14 de março foi utilizado para a realização de diversas atividades relacionadas a experimentos matemáticos utilizando-se o número pi. No Brasil, centros de ciências, universidades e unidades do ensino médio seriam as principais instituições atingidas pela iniciativa, que poderiam criar atividades como as do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, de Lisboa, que ofereceu durante toda a semana atividades denominadas “Os desafios do pi”.
A história da geometria explica de modo simples e interessante o surgimento do pi. Por volta de 2.000 a.C., um escriba egípcio chamado Ahmes matutava diante do desenho de um círculo no qual havia traçado o respectivo raio. Seu propósito era encontrar a área da figura. Conta a tradição que Ahmes solucionou o problema facilmente: antes, pensou em determinar a área de um quadrado e calcular quantas vezes essa área caberia na área do círculo. Que quadrado escolher? Um qualquer? Parecia razoável tomar o que tivesse como lado o próprio raio da figura. Assim fez, e comprovou que o quadrado estava contido no círculo mais de 3 vezes e menos de 4, ou aproximadamente, três vezes e um sétimo (atualmente dizemos 3,14 vezes).
Concluiu então que, para saber a área de um círculo, basta calcular a área de um quadrado construído sobre o raio e multiplicar a respectiva área por 3,14. O número 3,14 é básico na geometria e na matemática. Os gregos tornaram-no um pouco menos inexato: 3,1416. Hoje, o símbolo pi representa esse número irracional, já determinado com uma aproximação de várias dezenas de casas decimais. Este nome de origem grega surgiu em decorrência da palavra peripheria, que significa circunferência.
Importante data para divulgação científica e popularização da ciência, o dia 14 de março, data que nos Estados Unidos se escreve 3/14, ainda é ignorado pelos brasileiros. Nesse dia celebra-se em todo o mundo o Dia do pi (3,14). Esta celebração tem como objetivo promover junto ao público em geral o gosto pela matemática, aproveitando o interesse que o pi tem suscitado ao longo dos tempos em todas as culturas.
O dia do pi é festejado em grande parte do mundo. Já no Brasil, escolas, universidades e centros de ciência perdem a oportunidade de fazer boa divulgação científica para adultos, adolescentes e crianças.
3,14159265358979323846... Este é apenas o início de um número muito especial com uma infinidade de casas decimais: o número pi – a razão entre o perímetro de um círculo e o seu diâmetro. No ano de 2006, o dia 14 de março foi ainda mais especial, porque marcou o 300º aniversário da aplicação da letra grega pi para designar este número, utilizada pela primeira vez em 1706 na publicação Synopsis Palmariorium Mathesios, de William Jones.
Em vários países do mundo o dia 14 de março foi utilizado para a realização de diversas atividades relacionadas a experimentos matemáticos utilizando-se o número pi. No Brasil, centros de ciências, universidades e unidades do ensino médio seriam as principais instituições atingidas pela iniciativa, que poderiam criar atividades como as do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, de Lisboa, que ofereceu durante toda a semana atividades denominadas “Os desafios do pi”.
A história da geometria explica de modo simples e interessante o surgimento do pi. Por volta de 2.000 a.C., um escriba egípcio chamado Ahmes matutava diante do desenho de um círculo no qual havia traçado o respectivo raio. Seu propósito era encontrar a área da figura. Conta a tradição que Ahmes solucionou o problema facilmente: antes, pensou em determinar a área de um quadrado e calcular quantas vezes essa área caberia na área do círculo. Que quadrado escolher? Um qualquer? Parecia razoável tomar o que tivesse como lado o próprio raio da figura. Assim fez, e comprovou que o quadrado estava contido no círculo mais de 3 vezes e menos de 4, ou aproximadamente, três vezes e um sétimo (atualmente dizemos 3,14 vezes).
Concluiu então que, para saber a área de um círculo, basta calcular a área de um quadrado construído sobre o raio e multiplicar a respectiva área por 3,14. O número 3,14 é básico na geometria e na matemática. Os gregos tornaram-no um pouco menos inexato: 3,1416. Hoje, o símbolo pi representa esse número irracional, já determinado com uma aproximação de várias dezenas de casas decimais. Este nome de origem grega surgiu em decorrência da palavra peripheria, que significa circunferência.
Texto retirado do site: http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/proscientiae/numero59.htm
acesso: 07/07/2008.
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