domingo, 9 de agosto de 2009

Trabalho realizado na IIª Unidade em 2009

Sou professora da Escola Tobias Neto e realizei durante o período de maio de 2009 um trabalho com as quatro turmas da 8ª série sobre o livro O homem que calculava de Malba Tahan. Foi uma homenagem ao Dia da Matemática ( 06/05).
Dividi os alunos em grupos e em cada sala cada grupo ficou com um conto do livro diferente. Eles tiveram como tarefa, ler o conto, e transformá-lo numa peça, podendo adaptá-lo da forma que achasse mais conveniente. E tiveram um prazo para apresentar essa peça. O trabalho foi pontuado e algumas peças se destacaram, quero dividir com os leitores do meu blog a produção de alguns alunos. Espero que se divirtam com a peça e com os desafios propostos por Malba Tahan.

Segue a primeira peça:

Peça Teatral
Adaptação do Conto O caso das Maçãs, do Livro O Homem que Calculava.

Alunos:
Carlos Isaías
Elen
Rafaela
Renata
Stéfane
Vinícius


O CASO DAS MAÇÃS


Carlos Isaías- Caros amigos, hoje vou contar uma fabulosa historia que envolve grande problema a ser resolvido.
Estava passando por uma cidade chamada Alikir, que era uma cidade árabe com um grande número de indianos. Passando por uma rua encontrei a casa mais conhecida da região de Alikir, onde se encontrava um homem que tinha três filhas chamadas Fátima, Cunda e Saha.
As três filhas deste homem eram conhecidas devido a sua grande inteligência. Mas hoje elas foram testadas por Um “ Grande Homem” chamado Asis Nemã, que ao saber delas foram fazer uma visitinha.

(Vinícius passa pela casa e bate palmas)

Vinícius- É o senhor que é o pai de Fátima, Cunda e Saha?
Arthur- “Tic”, sou sim! O que você deseja?
Vinícius- Me chamo Asis Nemã e estou aqui par falar com as suas três filhas
Arthur- Fátima, Cunda e Saha venham aqui!
Vinícius- “ Atchá” são vocês três? Nem parece que são inteligentes assim.
Rafaela- “ Are Baba” como você fala isso com três damas?
Elen- É, diga logo o que você veio fazer aqui!
Vinícius- Eu estou aqui para lhes apresentar um desafio.
Renata- Pode dizer! Eu sei que vamos resolver mesmo esse desafio.
Vinícius- Tá bom! Mas antes me ofereça um “Chai”.
Elen- “Arebaguandi” que moço mal-educado.
Elen- Então diga logo o que quer.
Vinícius- O desafio é o seguinte: eu lhe darei 50 maçãs para você Fátima, 30 para Cunda e como Saha é a mais nova darei 10 maçãs, totalizando 90 maçãs.
E vocês irão ter que vender essas maçãs pelo mesmo preço de dinares no final.
Carlos Isaías- Ou seja, se Fátima vender 7 maçãs por um dinar vocês irão ter que vender o mesmo valor.
Então, Vinícius e as três moças saem e vão para feira.
Carlos Isaías- Chegando lá as três meninas começaram a fazer cálculos para resolver o problema, mas foram tentativas frustrantes e elas acabaram desistindo e começaram a chorar.
Rafaela- E agora “lord Ganesha”?
Carlos Isaías- Na feira em que estavam as meninas, morava um homem chamado Beremiz que ao ver as três moças chorando perguntou:
Stéfane- Oi posso ajudar?
Elen- “Tic”, pode!
Stéfane- O que aconteceu?
Renata- Estamos tentando resolver um desafio, mas as nossas tentativas foram todas frustrantes.
Carlos Isaías- Depois que elas explicaram o desafio a Beremiz, ele falou:
Stéfane- Já sei como resolver este problema.
Rafaela- Como?
Stéfane- Você, Fátima, terá que vender 7 maçãs por um dinar.
Ou seja, 49 maçãs serão vendidas por 7 dinares e sobrará 1 maçã. Que você venderá por 3 dinares, dando o valor total será 50 maçãs por 10 dinares.
Rafaela- Então, venderei 28 maçãs por 4 dinares e sobrarão 2 que venderei por 6 dinares.
Renata- Sendo assim, eu venderei 7 maçãs por 1 dinar e 3 maçãs que sobrarem venderei por 9 dinares!
Carlos Isaías- (irá ao quadro fazer um pequeno resumo):

Fátima = 49 por 7 dinares + 1 por 3 dinares = 50 por 10 dinares


Cunda = 28 por 4 dinares + 2 por 6 dinares = 30 por 10 dinares


Saha = 7 por 1 dinar + 3 por 9 dinares = 10 por 10 dinares.


Carlos Isaías- Ao acabar de resolver o problema, eles foram tomar um “chai” e pagaram com o dinheiro que elas ganharam.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Problema envolvendo Equação do 2° Grau

Olá alunos,

Esse problema é muito interessante, primeiro porque a princípio o aluno pode se perguntar: "onde encontramos a Equação do 2° grau?". Mas durante a resolução do problema verificamos que realmente este é um problema do 2° grau.
Gostaria que vocês vissem o início do problema, mas antes de ver todo o vídeo, vocês tentassem resolver o problema e só depois conferissem a resposta. Assim tudo fica mais interessante. E vocês verificam as suas dificuldades.
Um grande beijo e sucesso nos estudos.



Continuando Equação do 2° Grau

Olá turma,

Hoje vamos falar sobre a fórmula que resolve qualquer Equação do 2° Grau, seja ela completa ou incompleta.
Depois mostraremos como chegar nessa fórmula...mas isso é assunto de uma nova postagem. Abraços e bons estudos.


domingo, 28 de junho de 2009

Equação do 2° Grau

Olá turma,

Nessa unidade, veremos o estudo da Equação do 2° grau.
Como a dúvida que vocês têm no início de um assunto é na maioria das vezes saber para quê tal conteúdo é ensinado, ou seja, saber se o conteúdo tem aplicação na vida prática de vocês, então quero provocar o debate entre vocês, antes de falar desse assunto em sala de aula.
Espero que gostem do vídeo, ele é bem auto-explicativo. Durante as nossas aulas eu desenvolverei mais sobre a equação do 2° grau. E caso tenham dúvidas deste vídeo, estarei pronta para esclarecer.
Bons estudos!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Potências e Raízes

DO LIVRO O HOMEM QUE CALCULAVA

Problema dos Camelos – do livro O homem que calculava

Beremiz e seu amigo, viajando sobre o mesmo camelo, chegam a um oásis, onde encontram três irmãos discutindo acaloradamente sobre como dividir uma herança de 35 camelos. Seu pai estipulara que a metade dessa he¬rança caberia ao filho mais velho, um terço ao do meio e um nono ao mais moço. Como 35 não é divisível por 2, nem por 3, nem por 9, eles não sabiam como efetuar a parti¬lha. Para espanto e preocupação do amigo, Beremiz entrega seu camelo aos 3 irmãos, a fim de facilitar a divisão. Os 36 camelos são repartidos, ficando o irmão mais velho com 18, o do meio com 12 e o mais moço com 4 camelos Todos ficaram contentes porque esperavam antes receber 17 e meio, e, 11 e dois terços e 3 e oito nonos respectivamente. E o melhor: como 18 + l2 + 4 = 34, sobraram 2 camelos, a saber, o que fora emprestado e mais um. Todo mundo saiu ganhando. Explicação: um meio mais um terço mais um nono é igual a 17/18, logo da menor do que 1. Na partilha recomendada pelo velho árabe sobrava um resto, do que se na aproveitaram Beremiz e seu amigo.